Monumento Brasil – Açores / Relógio de Sol na UFSC

MONUMENTO AÇORES – BRASIL
COMEMORATIVO AOS 256 ANOS DA CHEGADA DOS
AÇORIANOS NA ILHA DE SANTA CATARINA – 1748 – 2004

Apresentação
Os conceitos criados por Eduardo de Souza, Geógrafo, que Trabalho de Conclusão de Curso trabalhou com este tema, foram muito felizes, pois sintetizaram vários assuntos  em um único monumento – Açores e Santa Catarina, a roda bolandeira e os antigos engenhos do litoral, a mesma roda e a UFSC que leva este elemento em seu brasão de armas, além do relógio de Sol equatorial, excelente figura que nos remete a conceitos maiores, o Sol e a Terra.

Arq. Vicenzo Berti

VEJA A GALERIA DE FOTOS DA OBRA E INAUGURAÇÃO

O que são os relógios de Sol
A construção dos relógios de Sol datam de muitos anos. Sempre foram, conscientemente construídos com o intuito de medir o tempo, o que parece óbvio, mas é certo que as civilizações antigas chegaram até as técnicas de construção destes equipamentos através de muita observação de seu meio-ambiente, edificando as bases da astronomia, vendo os movimentos gerais do Sol, o nascer e o ocaso, além de comparar tudo isso com as estações do ano.

Muitas vezes a relação dos povos para com os movimentos dos astros em geral tinha a base eminentemente na religião onde, através da mitologia, as constelações recebiam seus nomes.

Inconscientemente o respeito para com os movimentos dos astros e da Terra reside nas religiões antigas, que tinham nos astros algumas das inspirações mais comuns. Talvez pela relação mítica, os relógios de Sol continuaram a ser construídos durante milênios até hoje. Independente disto, a medição do tempo através da sombra de um gnômom, elemento que produz a sombra em cima de um suporte dividido em partes, chama a atenção e atrai observadores, que em primeira instancia são atraídos pelo desconhecido, pela curiosa medição do tempo feita por um equipamento que não necessita de eletricidade e tecnologias contemporâneas.

O uso de relógios de Sol, antigos ou atuais, remete-nos à grande movimentação do nosso planeta ao redor do astro que mantém a vida na Terra. Desta forma, atrai pela curiosidade e acaba agindo como um elemento automaticamente didático e uma ode ao cosmo.