OS AÇORES EM FLORIANÓPOLIS

22/02/2024 10:02

 

         No dia 22 de fevereiro no ano de 1748 chegaram à terra, depois de uma viagem de 78 dias navegando pelos mares e oceanos, os primeiros 461 açorianos na Ilha de Santa Catarina. Assim, através de sua literatura, dos seus saberes e fazeres, e das suas manifestações artísticas, contribuíram para a formação da cultura local. Em função dessa contribuição, a Câmara de Vereadores de Florianópolis, em outubro de 2017, aprovou o projeto de lei municipal n.º 10.290/2017 que declarou o ano de 2018 “Ano dos Açores em Florianópolis”, reconhecendo sua presença e participação na formação cultural e social no Estado de Santa Catarina.


Boas festas!

18/12/2023 09:15

 

O Núcleo de Estudos Açorianos vem desejar um abençoado Natal, com muita alegria e amor e um próspero ano novo! Vamos celebrar a vida e renovar as esperanças. Desejamos que toda a alegria que o Natal e suas festas nos proporcionam encham seus corações de alegria e fé. E que possamos dividir este momento com quem mais amamos!

Biblioteca do NEA

13/12/2023 10:30

        Você conhece a biblioteca do NEA? Nosso acervo contempla livros de literatura açoriana, literatura infantil, poesia, historiografia, bem como catálogos de exposição, CDs, DVDs e entre outros.  Apesar do NEA não realizar empréstimos do seu acervo, disponibilizamos espaço para a consulta, pesquisa e leitura dos documentos. Outra forma de pesquisa de nossos documentos é por meio do link:  https://sisnea.sites.ufsc.br/ neste é possível a pesquisa via tema, autor ou títuloAproveite o espaço que oferecemos para estudar, pesquisar e ler!

        Venha nos visitar! 

 

BIBLIOTECA NEA

13/12/2023 10:00

Você conhece a biblioteca do NEA?

Nosso acervo contempla livros de literatura açoriana, literatura infantil, poesia, historiografia, bem como catálogos de exposição, CDs, DVDs e entre outros. 

 

Apesar do NEA não realizar empréstimos do seu acervo, disponibilizamos espaço para a consulta, pesquisa e leitura dos documentos. Outra forma de pesquisa de nossos documentos é por meio do link:  https://sisnea.sites.ufsc.br/ neste é possível a pesquisa via tema, autor ou título.

 

Aproveite o espaço que oferecemos para estudar, pesquisar e ler! Venha nos visitar! 

Mostra de cerâmica “Poesia das Mãos”

18/09/2023 16:34

 

Detalhe Exposição

A relação entre barro e fogo sempre demonstrou grande importância e utilidade para as sociedades humanas.
A queima do barro dá origem a cerâmica, que sendo um material com impermeabilidade e uma certa resistência foi usada na confecção de utensílios, decoração, brinquedos e na construção de casas.

A tradição ceramista em Santa Catarina e nas demais regiões das Américas é anterior à chegada de outros povos de origem europeia e oriental. Com a chegada dos portugueses, se usou da argila presente no território para a construção de casas, confecção de objetos e utensílios de usos diários. Esse saber fazer, as técnicas tradicionais dos oleiros e oleiras de Santa Catarina, estão, ainda, resistindo e devem ser conhecidos e divulgados como uma prática cultural de vários povos ancestrais. Oleiro é o indivíduo que trabalha na criação de vasilhas, e objetos, de barro. Souza e Philippi (2022) apresentam que com a chegada do alumínio e plástico, a demanda por oleiros diminuiu, contudo atualmente a arte voltou a ter maior visibilidade para a criação de panelas, jarros, vasos e demais artigos utilitários e de decoração.

Detalhe Exposição

O mestre Geraldo Germano aprendeu o ofício de oleiro com o José Francelino de Souza, na década de 1970, este também tendo aprendido de um oleiro tradicional. Newton Souza aprendeu a técnica com o mestre Geraldo.

Assim o ofício de oleiro é algo que se ensina e difunde de uma pessoa a outra. Em maio de 2005, durante a Festa do Divino Espírito Santo, em São José, os mestre Geraldo e Newton propuseram a utilização de um espaço na Avenida Beira-Mar de São José para a criação de cultura. Assim, foi criada em 2005 a Escola Olaria Beiramar São José, pelos mestres José Geraldo Germano e Newton Souza, para ser um local de difusão da arte ceramista tradicional.

Detalhe Exposição

As técnicas utilizadas na confecção dos objetos da exposição se baseiam nas mesmas utilizadas pelos povos originários que habitavam o Brasil. A Escola Olaria Beiramar São José faz uso do rolinho, acordelado e fiada. Antes da queima da peça, o processo consiste em fazer rolinhos de massa sobrepostos para confeccionar as paredes e, também, roletes em espiral para fazer o fundo. Para o acabamento, se utiliza de pequenas pedras lisas para brunir, deixando-as alisadas. No final a peça é queimada entre 800 °C e 1000 °C, com a temperatura subindo lentamente.

O NEA – Núcleo de Estudos Açorianos – NEA/SECARTE/UFSC convida os estudantes, professores, servidores e toda a comunidade a apreciar a exposição de cerâmica “Poesia das Mãos”, a partir do dia 19 de setembro até o dia 24 de novembro, de segundas à sextas (das 9h às 12h e das 13h30 às 17h), no prédio do NEA, localizado ao lado do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE). Contamos com a sua presença.

Convite

Expositores: Adriana Castanho – Albertina Santana – Ana Gonçalves – Ana Margarete Silva – Elisabete Regis – Eloisa Oliveira – Francisco Silva – Geraldo Germano – Joel Pereira – João Ribas – Kátia Martins – Mª Fátima Monguilhott – Marilda Silva – Marleide Canale – Michelle Monguilhott – Newton Souza – Roberto Alvarenga – Rose Schmitz.

Referência

SOUZA, Giana Schmitt de; PHILIPPI, Jane Maria de Souza. A Escola Olaria de Beiramar de São José e a trajetória dos seus Mestres José Geraldo Germano e Newton Souza. Florianópolis: Dois Por Quatro, 2022.

 

Os Santos Populares: São João e as Sanjoaninas nos Açores

23/06/2023 12:06

O mês de junho, em Portugal, é o mês dos Santos Populares. As comemorações em Santo Antônio abrem as festas 13 de junho. Este Santo, muito celebrado em Lisboa e Porto, é também celebrado na região dos Açores, em especial nas cidades que tem este como padroeiro. São João, em 24 de junho, é muito festejado na Ilha Terceira bem como em outras regiões dos Açores, com as Festas Sanjoaninas. Encerrando o ciclo das festas dos Santos Populares do mês junho, São Pedro é celebrado em 29 de junho, principalmente no Pico e em São Miguel.

As marchas Sanjoaninas. Fonte: bomdia.fr/sanjoaninas-fazem-regressar-emigrantes-aos-acores/

A tradicional festa de São João tem origem em rituais pagãos europeus, que celebravam o solstício de verão em homenagem ao sol e à fecundidade. O ritual ao Sol é adaptado ao cristianismo, que buscava abarcar tradições para se estabelecer na Europa. Dessa forma, o Jesus Cristo seria lido como um sol novo que nasce próximo ao solstício de inverno do Hemisfério Norte, trazendo a luz. Já a Festa de São João, que seria no dia do nascimento de João Batista, está próximo do solstício de verão do Hemisfério Norte, sendo a festa do Sol. João, primo de Jesus Cristo, teria nascido seis meses antes de seu primo e deveria ser o testemunho de que a luz viria, uma espécie de prelúdio. 

Nas Ilhas dos Açores, a principal festa de São João acontece na Ilha Terceira, onde são chamadas de Sanjoaninas. Diversos elementos compõem essa festa, que é celebrada por dias com muita alegria pela multidão. As Sanjoaninas sempre iniciam com um cortejo, com a Rainha em posição de destaque, acompanhada de crianças e de um mestre de cerimônias. O presidente da Câmara Municipal recebe a rainha no Salão de Cerimônias, onde esta profere o discurso que inicia o cortejo. A cada ano, há um tema para a festa, que se faz presente na decoração dos carros alegóricos que compõem o cortejo. Os temas costumam ser relacionados à natureza, como o mar, a praia, a primavera, entre outros. Durante a festa, há uma forte presença da vegetação, que se faz presente de maneiras variadas. A vegetação decora os carros alegóricos, as casas, os mastros da cidade.Enfim, são várias alegorias. 

Outro elemento que tem papel importante na festa é o touro, que faz parte de diversas brincadeiras como a tourada, e as corridas de corda e de praça. Os carros que levam os touros são decorados de flores, e são acompanhados de muita música. Outros importantes elementos são a fogueira e os fogos de artifício, espantando os maus espíritos. As tradicionais fogueiras marcam a virada do dia 23 para o dia 24, enquanto os fogos de artifício fazem seu show à parte, iluminando o céu da cidade e atraindo os olhares dos que passam. Ainda, há de citar os jogos. Durante a festa, acontecem competições esportivas como jogos de tênis, hóquei e até mesmo pequenas maratonas. 

A festa, composta por todos estes elementos citados, é deveras importante na Ilha Terceira. Invade as ruas com sua música, barulho e alegria, invadindo também com alegria as mentes e corpos de quem participa. Assim, atrai os moradores, bem como turistas que vão conhecer a cultura dos ilhéus. 

ANGELO, Elis Regina Barbosa. TRAJETÓRIAS DOS IMIGRANTES AÇORIANOS EM SÃO PAULO: Processos de formação, transformação e ressignificação das representações culturais. 2011. 363 f. Tese (Doutorado) – Curso de História Social, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2011.

COSTA, Antonieta. As Festas Sanjoaninas e suas origens mais remotas. Estudo Comparativo Documental. Cadernos Neps, Guimarães, p. 7-56, 2002.

MARTINS, Francisco Ernesto de Oliveira. Festas Populares dos Açores. 1 ed. Maia: Gráfica Maiadouro. 1985. 398 p.

A Festa do Divino Espírito Santo: Contexto histórico

23/05/2023 15:01

A Festa do Divino Espírito Santo, trazida pelos açorianos em meados do Séc. XVIII, é uma importante festividade popular de Santa Catarina. 

Segundo Sarita Santos, a festa tem origem na promessa feita pela rainha Isabel de Aragão ao Divino Espírito Santo, clamando pela paz e reconciliação entre o rei D. Diniz e seu filho Afonso. E o pedido foi aceito pelo Espírito Santo! Então foi feita a festa, que já se espalhara pela Europa. A primeira celebração foi formada pelo rei e a rainha, que ofereceram uma coroa à igreja, bem como seus soldados, formando um cortejo. Todas as pessoas queriam ver e reverenciar a coroa oferecida pela rainha. As doações dos nobres portugueses custearam comes e bebes aos camponeses, e aos mais necessitados. Assim, a festa passa a ser realizada anualmente  em diversas regiões de Portugal. Como o rei e a rainha não poderiam estar em todas as festas, passam a ser representados, simbolicamente, por um casal festeiro.

Imagem retrata a pomba branca e a bandeira da Festa do Divino Espírito Santo realizada no Ribeirão da Ilha, no ano de 1981. Fonte: Acervo Bibliográfico do NEA.

A festa é levada para os Açores já com os primeiros portugueses que lá chegaram e se torna a mais tradicional festividade celebrada por aquele povo. Lá, após um forte terremoto em 1522, os “impérios” são incorporados à tradição. Esses impérios eram pequenas capelas, de cores vivas, onde eram colocadas as coroas, e os utensílios usados na festa. Neste mesmo período, há também a formação das Irmandades do Espírito Santo, que se encarregam de realizar a festa. 

A festa e outras diversas manifestações culturais dos açorianos chegam a Santa Catarina a partir de 1748, com a articulação do engenheiro militar Brigadeiro José da Silva Paes, o primeiro governador da Capitania da Ilha de Santa Catarina. O arquipélago açoriano, à época, estava enfrentando dificuldades de produção de alimentos, e com uma população bastante empobrecida. A região de Santa Catarina, por outro lado, tinha uma escassa população e um vasto território a ser explorado e povoado. Silva Paes, assim, sugere a vinda de casais açorianos à capitania que dirigia a fim de iniciar um povoamento mais abundante destas terras.
A vinda dos casais açorianos ao litoral catarinense gerou na região um legado que se estende até os dias de hoje, em uma memória histórico-cultural que se manifesta na vida cotidiana de quem aqui vive. A Festa do Divino Espírito faz parte deste legado, se constituindo como uma das maiores expressões da tradição açoriana. Assim, é a maior festa religiosa de vários municípios litorâneos e quatorze comunidades em Florianópolis. 

As festas são realizadas nos meses de maio a setembro, seguindo o calendário litúrgico católico. Cada comunidade pode ter características próprias no festejo, mas que não alteram a essência do culto ao Espírito Santo. As festas costumam seguir o ciclo do Divino Espírito Santo, que é formado por quatro etapas: os peditórios, as novenas, as cantorias e a festa em si. Os grandes símbolos que formam a festa são a presença da bandeira do Divino, o casal festeiro (imperador e imperatriz), o cortejo imperial, a coroação, pagamento de promessas e bandas.

REFERÊNCIA

SANTOS, Sarita. A Folia do Divino: Contada & Cantada por Picucho Santos. Balneário Piçarras: Oficina Birô de Criação, 2022.

 

 

PENINHA: a referência da Cultura Popular da Ilha de SC.

16/03/2023 11:49

Quando Gelci José Coelho descobriu as artes e a literatura ele abriu um mundo de possibilidades para expressar a sua visão de um mundo de cores, alegrias, vivências, e de tradições.
Numa das suas primeiras “viagens” à Capital do Estado de SC ele reconheceu que os seus sonhos e desejos poderiam se concretizar em experiências culturais autênticas e imaginárias, e que a vida cultural é possível, basta acreditar nas suas formas de expressão.
Gelci José Coelho “Peninha”, desde que começou o seu curso de História na UFSC, foi incansável na busca das manifestações culturais da Ilha de SC. Como servidor da UFSC, quando iniciou as suas funções trabalhando no Departamento de História, sempre se dedicou às coisas da cultura e das suas formas de expressão. E quando finalmente se encontrou com o universo dos Museus, atuando no então Museu de Antropologia da UFSC – atual MArquE, ele se lançou para um convívio com a Cultura Popular, sendo um aprendiz do fazer cultural acompanhando Franklin Joaquim Cascaes em tudo. Afinal, ele descobriu na prática de Cascaes a sua própria vida cultural.
Peninha foi o precursor da Museologia em SC. Foi aluno do Curso de Especialização em Museologia na USP, e foi responsável em disseminar os seus conhecimentos na disciplina de Tópicos Especiais: Introdução à Museologia, oferecida pelo Departamento de História (nos anos de 1980).
Ao lado do seu inspirador e amigo Cascaes, Peninha conheceu o universo mítico, mágico, e imaginário da Ilha de SC.
O legado de Cascaes é obra de Peninha!
Peninha lutou para que a produção cultural de Cascaes ficasse aqui na UFSC. Ele integrou os trabalhos de criação do Núcleo de Estudos Açorianos – NEA/SECARTE/UFSC, e foi um dos maiores animadores e provocador das ações de valorização da Herança Cultural Açoriana em SC, e no mundo.
Nas ações em favor da Museologia em SC ele integrou o grupo de trabalho para a criação do Núcleo de Estudos Museológicos – NEMU, que se tornou uma referência nacional em termos de formação continuada em Museologia.
Como artista plástico, Peninha vivia sem limites para a criação e expressão. Ele foi o criador e maior incentivador do Palhostok – festival de rock realizado em Palhoça (1974). Viveu as experiências de visitar muitos museus em sua permanência em São Paulo, acumulando desejos de ver Santa Catarina se expressando como um espaço de liberdade artística e cultural.

A sensibilidade de Peninha em perceber as manifestações populares como expressões da vida das pessoas lhe confere o título de referência da Cultura Popular de Santa Catarina, pois ele viveu intensamente, e ativamente, todas as possíveis formas de expressão da arte e da cultura.
Estamos, nesta data de 16 de março de 2023, assistindo a chegada de Peninha ao paraíso do convívio dos elementais do nosso imaginário ilhéu. Certamente que ele será recebido com grande alegria por todas as pessoas que já fazem parte de grande Baile Místico da nossa Cultura Popular.
Francisco do Vale Pereira
Coordenador NEA/SECARTE/UFSC

Visita da Presidência do Governo dos Açores à Florianópolis

01/03/2023 11:24

No dia 22 (quarta-feira) de março deste ano, o presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. José Manuel Bolieiro, junto a uma comitiva, estará visitando Florianópolis em função da comemoração dos 350 anos da fundação de Florianópolis, 275 anos de presença açoriana em Florianópolis e comemoração dos 250 anos da Irmandade do Divino Espírito Santo (Florianópolis/ SC).

O Presidente participará de diversas atividades comemorativas, sociais e oficiais. Estando no dia 22 (quarta-feira) de março às 9 horas, no centro de Florianópolis, em visita oficial em decorrência da comemoração aos 250 anos da Irmandade do Divino Espírito Santo. A ocasião é a oportunidade do Governo Regional dos Açores fazer a entrega de coroas, cetros e salvas para a Irmandade do Divino Espírito Santo (Florianópolis/ SC) , para a Comunidade do Pântano do Sul (Florianópolis/ SC), para a Comunidade de Sambaqui (Imbituba/ SC) e para a Comunidade de Benfica (Palmeira/ PR), além da entrega de uma viola dois corações (viola de doze cordas) ao Grupo Açor Sul Catarinense (Sombrio/ SC).

Ainda no dia 22 (quarta-feira), a comitiva dos Açores será recepcionada para um almoço com o Governador do Estado de Santa Catarina. À tarde, às 17 horas, a comitiva participará da Sessão Solene no Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; pela noite, a comitiva será recepcionada pelo Prefeito de Florianópolis, no Resort Costão do Santinho.

Nesta ocasião, vários representantes do conselho deliberativo do NEA estarão presentes nas atividades da visita oficial do Presidente do Governo Regional dos Açores.

No dia 23 (quinta-feira), pela manhã, a comitiva fará uma visita protocolar ao Grupo ND/Record e às 19 horas participará da Sessão Solene realizada na Câmara de Vereadores de Florianópolis.

O Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina (NEA/ UFSC), vinculado à Secretaria de Cultura, Arte e Esportes (SeCArtE), estende o convite para celebrar a ocasião das comemorações para toda a comunidade.

Reportagem de jornalista da Agecom UFSC sobre reprodução de tainha em laboratório é finalista em premiação de jornalismo.

22/11/2022 11:43

2° Prêmio de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação: “Na categoria Institucional, o jornalista da Agecom, Maykon de Oliveira Bento, é finalista com a reportagem Tainha de laboratório: UFSC é pioneira na reprodução de espécie em cativeiro.”

– Notícias UFSC 22/11/2022 

   A reportagem de 24 de Maio de 2022, de Maykon de Oliveira Bento, conta com uma rica quantidade de informações sobre os estudos realizados na UFSC que tem por objetivo reproduzir Tainhas em laboratório. A Tainha, que nas palavras do autor, é “símbolo da tradição” e que, portanto, carrega valorosa importância para toda tradição do litoral catarinense, também está presente na pesca artesanal da região, ou seja, na economia nativa, que poderá, de acordo com os estudos expostos na reportagem, “contribuir para o nascimento de alternativas economicamente viáveis, capazes de garantir a oferta da tainha durante o ano inteiro e agregar valor à sua produção”. Ainda na reportagem, o coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Francisco do Vale Pereira, deixou sua contribuição no tema da Tainha enquanto patrimônio imaterial e identidade cultural catarinense.

Confira a reportagem: https://jornalismoufsc.shorthandstories.com/tainha-de-laboratorio/