-
Presença Açoriana em Santa Catarina
Publicado em 14/05/2013 às 18:29Exposição
Presença Açoriana em Santa Catarina
Fotografias de Joi Cletison
O Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina atua na pesquisa e também na divulgação e preservação das raízes açorianas no Brasil e em especial no litoral do Estado de Santa Catarina. Atuamos em 500 quilômetros de costa atlântica onde estão localizadas 45 cidades onde predomina a cultura trazida pelos açorianos que aqui chegaram a partir de 1748. Hoje temos aqui açorianos de 7º a 9º geração que chegam a totalizar mais de 1.500.000 habitantes.
E claro que a cultura deixada pelos nossos antepassados incorporou vários elementos de outras etnias, mas conserva os traços de sua autenticidade. Para mostrar isto o NEA organizou varias mostras fotográficas, exposição “Presença Açoriana em Santa Catarina” nos mostra através da fotografia a Arquitetura Luso-Brasileira o Artesanato (rendas de bilro, cerâmica utilitária, tapeçaria), as Danças Folclóricas e Religiosidade (folias do Espírito Santo e Festa do Divino sem duvida a marca mais expressiva da cultura açoriana) e muitos outros aspectos deixados pelos nossos antepassados açorianos a mais de 260 anos.
Nesta edição a exposição faz parte da comemoração dos 180 anos de emancipação polita da cidade de Biguaçu, que teve seu inicio com uma povoação iniciada por açorianos em 1752 com o nome de São Miguel da Terra Firme.
Com 24 imagens fotográficas em cores, ampliada em papel fotográfico com molduras em acrílico, tamanho 65X50 cm
Joi Cletison, que atualmente é diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e que atua como fotografo a mais de 30 anos, tem varias dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior.
Serviços:
Local: Centro Cultural Casarão Born – Biuguaçu-SC
Período: 17 a 31/05/2013
Mais informações: (48) 3285-8633 ou (48) 3721-8605 ou via e-mail joi@nea.ufsc.br
-
Exposição AÇORES NEA 2013
Publicado em 20/03/2013 às 16:34Exposição AÇORES
Fotografias: Joi Cletison
A exposição fotográfica ”Açores” é composta de 17 imagens ampliadas tamanho 80X100cm estas imagens foram feitas em várias ilhas do arquipélago dos Açores, mostram arquitetura, festas populares, costumes tradicionais, e também as belezas naturais do arquipélago. Na exposição poderemos ver imagens das ilhas do Pico, São Jorge, Terceira, Graciosa, Faial, São Miguel e Corvo.
A exposição foi montada para comemorar os 260 anos da chegada dos emigrantes açorianos para povoar o sul do Brasil, especificamente o Estado de Santa Catarina. Desta vez estaremos mostrando um pouco do Arquipélago dos Açores para os muitos descendentes de açorianos que residem no estado de Santa Catarina.
Esta mostra comemora o aniversario da cidade de Florianópolis, comemorado agora no mês de março, pois em varias imagens da exposição (fotografias dos Açores) remetem a cidade de Florianópolis.
São 17 fotografias coloridas no tamanho 80X100 cm, impressos em lona de autoria de Joi Cletison, que atualmente é diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e que atua como fotógrafo a mais de 30 anos, tem várias dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior.
A proposta da exposição é percorrer as diversas cidades do litoral do nosso estado que foram povoadas por emigrantes açorianos e ainda matem vários costumes e tradições que herdaram dos seus antepassados.
Maiores Informações: telefone 48 3721.8605 ou joi@nea.ufsc.br
SERVIÇOS:
Local: Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC
Período: 18 de março a 31 de maio de 2013Hora:2ª a 6ª Feiras das 9 as 12 e das 14 as 17 horas
Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina/Secretaria de Cultura
Apoio Cultural: Governo Autônomo dos Açores
Realização: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC
Texto de apresentação da exposição:
“A proposta desta exposição é viajarmos pelo Arquipélago dos Açores através da visão panorâmica e fotográfica de Joi Cletison. Usando o seu afinado e seleto olhar ele nos apresenta aspectos dos Açores e dos Açorianos, desde a paisagem, o cotidiano, a arquitetura, as tradições, a brincadeira com o touro, a religiosidade, o culto ao Divino Espírito Santo, em momentos cristalizados nestas fotografias.
O Arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas de formação vulcânica (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Flores, Graciosa e Corvo) e está localizado no atlântico norte a uma distância aproximada de 1.600 km do continente europeu.
Conhecendo um pouco das Ilhas Atlânticas, certamente que nos reconheceremos açorianos no nosso Litoral Catarinense e na nossa Ilha de Santa Catarina”.
Francisco do Vale Pereira
Historiador/NEA/UFSC
-
Estudantes da UFSC vencem prêmio internacional do Governo dos Açores
Publicado em 04/12/2012 às 18:31Jovens venceram com trabalho ‘Um pedacinho dos Açores perdido no Mar’. Objetivo era debater o legado da cultura açoriana na ilha de Santa Catarina.
Por Luíza Fregapani
Os estudantes de jornalismo da UFSC Mateus Boaventura, Simone Feldmann e Thales Camargo são vencedores da 2ª edição do ‘Prêmio de Jornalismo Comunidades’, lançado no início do ano numa iniciativa do Governo dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades.
Os brasileiros venceram na categoria Comunidades Açorianas, com o trabalho ‘Um pedacinho dos Açores perdido no Mar’, um programa sobre o povoamento açoriano em Florianópolis, transmitido na rádio Ponto UFSC, emissora mantida pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. O trabalho pode ser conferido no site da Rádio Ponto.
Ao longo do programa, os estudantes recorreram a uma pesquisa histórica e a entrevistas com especialistas e populares. O objetivo era debater o legado da cultura açoriana na ilha de Santa Catarina e demonstrar que a apropriação de outras influências não enfraqueceu a identidade da população com raízes açorianas.
O prêmio é dividido em três categorias: Comunidades Açorianas, Açores Emigrante e Açores Imigrante – os vencedores de cada categoria receberão dois mil euros. A categoria em que os alunos da UFSC venceram é destinada aos jornalistas das comunidades açorianas residentes na Bermuda, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e Uruguai nas áreas da imprensa (escrita e digital), da rádio, da televisão e do fotojornalismo.
Dois destes estudantes, Thales Camargo e Simone Feldmann, ganharam, na última terça-feira (27) o Oitavo Concurso Universitário de Jornalismo CNN.
Fonte: G1 – Globo.com
-
19ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina São Francisco é o cenário da tradição açoriana no Estado
Publicado em 24/08/2012 às 15:18Um total de 46 apresentações de folclore, dança, música, artesanato, religiosidade e gastronomia terá lugar de 31 de agosto a 2 de setembro, no Centro Histórico da cidade.
De 31 de agosto a 2 de setembro, a bela e histórica São Francisco do Sul, berço da colonização açoriana, será o palco das manifestações culturais e folclóricas mais representativas de todo Estado. Às 18 horas de sexta-feira (31), na Praça da Gastronomia Açoriana, inicia o 19º Açor, a maior Festa da Cultura Açoriana do Brasil. Durante três dias, o evento vai reunir, no Centro Histórico de São Chico, com entrada franca, uma mostra do que há de mais autêntico da cultura açoriana no folclore, artesanato, gastronomia e religiosidade.
Um total de 55 instituições culturais, 38 grupos folclóricos e sete cantorias do Divino Espírito Santo estão desde o final do 18º Açor, ocorrido no município de Sombrio no ano passado, se mobilizando para a festa. Promovida pela Secretaria de Cultura da UFSC, em parceria com a Santur e Governo dos Açores, a Festa Açoriana de Santa Catarina acontece a cada ano em uma cidade diferente do litoral catarinense escolhida pelo conselho consultivo do Núcleo de Estudos Açorianos da SeCult, que realiza o evento.
Este ano, mais de 46 apresentações folclóricas e três shows musicais constam da programação, que pode ser conferida no site www.nea.ufsc.br. Também estão programadas exposições, apresentações folclóricas, oficinas e exibição de documentários gravados em Santa Catarina e nos Açores. Os foliões serão recepcionados em um grande pavilhão onde funcionará uma praça de alimentação para oferta de pratos da culinária açoriana e uma área com 38 Estandes Culturais apresentando o artesanato regional de influência açoriana de 22 municípios e 33 instituições do litoral catarinense. Nesse espaço, artesões vão produzir ao vivo e comercializar suas peças.
As escolas do município, que desenvolveram durante todo o ano conteúdos e atividades pedagógicas em torno da imigração e do seu legado no litoral, também vão mostrar os resultados alcançados. Elas farão exibições de dança folclórica, brincadeiras infantis e participarão do desfile de abertura. O envolvimento dos jovens estudantes faz com que o trabalho em prol da cultura açoriana não termine com a festa. “Mobilizamos mais de 20 escolas da cidade na preparação do Açor, o que significa que estamos ajudando a criar um processo de valorização da herança cultural”, avalia o coordenador do NEA, Joi Cletison.
Na estreia, no dia 31, após a abertura dos estandes, das exposições temáticas e da visita das autoridades aos estandes culturais, haverá apresentações folclóricas das 21 às 23 horas. O show musical Grupo Gente da Terra, de Florianópolis, fará o encerramento. Em seguida, a Música no Mercado Público começa à meia noite e só para às 2 horas da madrugada. No sábado, dia 1º de setembro, às 10 horas, na rua Babitonga, no centro da cidade, grupos de cultura açoriana farão o grande desfile folclórico. Às 20 horas, o grupo Cantadores de Engenho se apresenta no Espaço da Fundação Cultural de São Francisco, no Píer Turístico e às 23 horas, a Banda Tarrafa Elétrica, de Itajaí, encerra a noite de sábado com um grande show. No domingo, às 10 horas, na Igreja Matriz, está previsto o esperado Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas seis cantorias (folias) e 15 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios para cantar e tocar durante a missa.
Entre as exposições estão “Açores”, com cenas do folclore, gastronomia e costumes de várias ilhas do arquipélago açoriano fotografadas por Joi Cletison em suas viagens de pesquisa. O fotógrafo português Mauricio de Abreu também participa com a exposição “Os Açores”, que mostra imagens das freguesias rurais do Arquipélago dos Açores.
O AÇOR já foi realizado nas cidades de, Imaruí, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna, Governador Celso Ramos, Itajaí, Palhoça e Sombrio. O Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC não perde de vista um de seus grandes objetivos ao criar a festa: “Queremos em breve ter no litoral de Santa Catarina um corredor turístico-cultural com várias festas apresentando a nossa história e, principalmente, a cultura popular”, relembra Joi. Atualmente o NEA atua em 46 municípios do litoral de Santa Catarina, promovendo palestras, cursos, exposições e desenvolvimento de pesquisas que buscam preservar e divulgar a produção cultural açoriana.
Promoção
Universidade Federal de Santa Catarina (Secretaria de Cultura da UFSC)
Realização
Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC
Apoio Cultural
Direção Regional das Comunidades/Governo dos Açores/Santur/Agecom/UFSC.
A programação Completa do 19º AÇOR:
Fotografias para divulgação: http://ftp.identidade.ufsc.br/Fotos_Divulgacao_19ACOR_SFranciscodoSul_2012.zip
Mais informações:Núcleo de estudos Açorianos/UFSC (48) 3721.8605
Fundação Cultural Ilha de são Francisco do Sul (47) 3444.6161
Por Raquel Wandelli
3721-9459 e 9911-0524
-
Incentivadores da cultura açoriana recebem troféu da UFSC durante o Lançamento da 19º Festa Açoriana de SC
Publicado em 06/08/2012 às 12:38Cerimônia no dia 16 de agosto em São Francisco do Sul abre os preparativos para o lançamento da 19ª Festa da Cultura Açoriana em Santa Catarina, a maior do gênero no País.
O Centro Histórico de São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina, será o cenário para a realização da maior festa açoriana do país, o AÇOR, que já caminha para a 19ª edição. Promovida pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de São Francisco, a festa vai mobilizar toda a comunidade de base açoriana do Estado do dia 31 de agosto até 2 de setembro. Os preparativos, contudo, já começam no dia 16 de agosto, com a entrega do Troféu Açorianidade 2012 e o lançamento da 19ª Açor.
Às 19:30 horas, no Clube 24 de Janeiro, na Rua Babitonga, em uma cerimônia cultural e gastronômica, os agraciados serão homenageados por seu esforço e atuação em prol do desenvolvimento da pesquisa, preservação e divulgação da cultura açoriana em Santa Catarina, explica Joi Cletison, coordenador do Núcleo de Estudos Açoriano da Secretaria de Cultura da UFSC. O NEA é responsável pela realização do evento em conjunto com a Fundação Cultural Ilha de São Francisco e com apoio do Governo do Açores e Secretaria Estadual de Turismo (Santur).
Criada em 1996, a distinção reverencia todos os anos 10 personalidades, cada uma com um troféu alusivo ao nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano: São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores. O último troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina, chamada carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana. Os nomes dos homenageados são indicados e aprovados por votação pelo Conselho Deliberativo do NEA, integrado por 58 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) com sede no litoral de Santa Catarina que têm a preocupação de preservar os traços da cultura açoriana. Há dois anos, mais duas condecorações são conferidas, o 11º “Troféu Açorianidade Especial” e O 12º troféu, entregue, como de costume, ao município sede da Festa Açoriana. Eleito por concurso público, o design da estátua é de criação do artista plástico João Aurino Dias (Dão).
Estandes, gastronomia, exposições fotográficas, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros, fazem do Açor a maior e mais diversificada festa da cultura açoriana no País. Com entrada gratuita e aberta ao público, a festa tem o objetivo de mostrar o que há de mais autêntico e original de cultura açoriana no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade. Sob um grande pavilhão com estandes culturais, 30 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina vão apresentar e comercializar o seu artesanato de referência regional açoriana. Centenas de artesãos vão produzir e comercializar suas peças em frente ao público prevê o coordenador do evento, Joi Cletison.
Nos três dias de festa serão mais de 45 apresentações folclóricas e três shows musicais no encerramento das noites dos dias 31 de agosto, 1 e 2 de setembro. No dia 1º de setembro, às 10 horas, na Baia da Babitonga, na altura do Centro Histórico, ocorrerá o esperado Desfile Folclórico dos Grupos participantes da festa. No Domingo dia 2 de setembro, às 9h30min, na Igreja Matriz, os participantes celebram a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo, com a participação de seis cantorias e 15 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios. Nos três dias uma praça de alimentação oferecerá ao público a oportunidade de saborear os quitutes e pratos típicos da culinária do litoral catarinense enquanto assiste às apresentações folclóricas e aos shows das bandas.
As cidades de Itajaí, Imarui, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna, Governador Celso Ramos, Palhoça e Sombrio já foram sede da Festa Açoriana.
Mais informações: fones 48 3721-8605 ou 47 3444.6161 e www.nea.ufsc.br
RELAÇÃO DOS AGRACIADOS COM TROFÉU AÇORIANIDADE 2012
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha Terceira
Grupo Folclórico
Mastro de São Sebastião de Ipapocoroy – Penha
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha do Pico
Veículo de Comunicação
Rádio CBN Diário
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha do Faial
Administração Municipal
Prefeitura Municipal de Palhoça
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha São Jorge
Personalidade
Clair Hans Fermiano
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha São Miguel
Instituição de Ensino Superior ou Cultural
Ass. Ecomuseu do Ribeirão da Ilha – Fpolis
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha Graciosa
Pesquisador
Andréia Oliveira – São Francisco do Sul
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha das Flores
Artista Plástico
Elias Andrade – Florianópolis
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha do Corvo
Artesão
Newton Souza – São José
Troféu Açorianidade 2012 – Ilha de Santa Catarina
Escola de Ensino Fundamental ou Médio
E.B. Profª Judith Duarte de Oliveira – Itajaí
Troféu Açorianidade 2012 – Especial
Jussara Bayer – Florianópolis
Troféu Açorianidade 2012 – 19º AÇOR
19 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina
Raquel Wandelli
Jornalista na Secretaria de Cultura da UFSC (SeCult)
99110524 e 37219459
raquelwandelli@yahoo.com.br
www.secult.ufsc.br -
CINCO OLHARES – Exposição traz mosaico da cultura açoriana em Santa Catarina
Publicado em 10/07/2012 às 12:29A partir de 13 de julho, na UFSC, Plinio Verani, Elias Andrade, Soli, Hassis e Neri Andrade pintam a herança açoriana
Diferentes percepções sobre a herança cultural dos antepassados vindos do Arquipélago dos Açores no século XVIII se entrecruzam na exposição “Cinco Olhares sobre a Colonização Açoriana”. A mostra que abre no dia 13 de julho, no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura da UFSC. Plinio Verani, Elias Andrade, Soli, Hassis e Neri Andrade: são cinco olhares, cada qual interpretando com seu estilo as heranças culturais no litoral catarinense.
Em cada obra, o artista mostra o seu olhar sobre a Colonização Açoriana e sua herança cultural, enfocando a chegada dos imigrantes, o artesanato, a pesca, a arquitetura e a religiosidade. Até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, o público em geral pode ter acesso gratuito a esse mosaico plástico da arte e da história catarinense.
Com pinceladas rápidas em acrílico sobre tela, Elias Andrade mostra a pesca, as rendeiras e principalmente as festas do Divino Espírito Santo. Também trabalhando acrílico sobre tela, Soli já mostra uma visão feminina da cultura, enfocando a imagem da mulher no artesanato e no folclore. Acostumado que é a trabalhar com esculturas de grande porte e mostrar em conjunto as atividades relacionadas à herança açoriana que se passam no centro histórico de São José, Plinio Verani traz obras com telas de grandes proporções.
De Hassis a exposição exibe uma obra realizada em 1999 que representa a chegada dos açorianos em Nossa Senhora de Desterro (hoje cidade de Florianópolis). Neri Andrade, o artista naif, traz do imaginário para a pintura sua infância em Santo Antônio de Lisboa, evocada na figura dos engenhos, casarios e as festas do Espírito Santo. Informações e agendamento de visitas para escolas devem ser feitos com o coordenador do Nea, Joi Cletison, pelo telefone 48 3721.8605 ou pelo e-mail joi@nea.ufsc.br.
Serviços:
Local: Espaço Cultural do NEA / Universidade Federal de Santa Catarina
Período de visitação: 13/7 a 31/8/2012
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 12h e das 14h às 17h
Informações e agendamento para escolas: (48) 3721-8605 ou joi@nea.ufsc.brFotografias para divulgação:
Telefones dos Artistas: Plinio (48)9622-2866, Soli (48) 9971-5416 , Elias (48)3335-0035, Neri (48)3235-1990.Assessoria de comunicação:
Raquel Wandelli
Jornalista da UFSC na SeCult
3721-9459 e 9911-0524
raquelwandelli@yahoo.com.br -
Núcleo de Estudos Açorianos participa do Congresso Internacional de Festas do Divino Espírito Santo com palestra e exibição de documentário sobre a tradição
Publicado em 30/05/2012 às 12:04Portugal, Açores, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e Canadá. Em todos esses lugares povoados por açorianos ou por ondecaminhou a diáspora açoriana, junho é mês de celebração do culto ao Divino Espírito Santo. Mas fora de Portugal, em nenhum outro lugar do mundo essa festa pagã e religiosa é tão ricae intensamente cultuada quantoem Santa Catarina. Paramostrar aos outros países de colonização açoriana como essa celebração se perpetua no litoralcatarinense, o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura da UFSC participa do VI Congresso Internacional das Festas do Espírito Santo com uma palestra e a exibição de um documentário sobre a práticado ritual. O congresso ocorre em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores, de31 a2 de junho de 2012.
Do peditório e das novenas, à coroação do plebeu e aos cortejos, a Festa do Divino Espírito Santo é a expressão mais viva do misticismo cultural açoriano, onde o sagrado e o profano se encontram e onde as classes sociais se igualam por pelo menos três dias. Criado pelo próprio NEA, em Florianópolis, no ano de 1999, o Congresso Internacional das Festas do Espírito Santo foram realizados na seqüência em Açores;em Porto Alegre, no Brasil e na Califórnia, nos Estados Unidos, com uma periodicidade bianual e deve retornar a Florianópolis dentro de dois anos.
No congresso, o historiador e coordenador do NEA, Joi Cletison, falará sobre a experiência do Núcleo na recuperação da memória das Festas do Espírito Santo na cidade de Sombrio a partir da promoção da 18º Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina (Açor), em outubro de 2011. Como atividades preparatórias para a realização do Açor, o NEA promoveu palestras, encontros e debates em todas as escolas do município de Sombrio, motivando a comunidade para a preservação e valorização da herança açoriana. A partir daí, os alunos da Escola Municipal Nadir Bratti recuperaram junto a seus pais e avós a memória da Festa do Divino Espírito Santo, que não era mais realizada desde a década de 60. “Através desse trabalho, conseguimos rearticular um grupo de Folia do Divino, com a promessa de que a festa voltará a ser realizada no próximo ano”, conta Cletison. O resultado final será mostrado na palestra: um conjunto decartilhas individuais ilustradas pelos estudantes relatando a história coletada com os antepassados.
Já na cidade de Garopaba, também no litoral catarinense, a comunidade do Morro da Encantada realiza a novena para o Divino Espírito Santo há dezenas de ano dentro de um engenho de fabricar farinha de mandioca. Essa experiência religiosa e cultural cercada de mistérios será apresentada pela estudante de sociologia da UFSC e de Nutrição da Unisul Jeovana Tatiana Kviatkoski. Tatiana também vai representar Santa Catarina no evento com a exibição do documentário “Sancti Spiritus in vias Encantadas”, de 18 minutos, que ela dirigiu para o NEA, com participação de Cletison na pesquisa. “Durante a condução do ritual, o rezador usa termos de um português arcaico e reza vários trechos em latim”, relata Tatiana, pesquisadora entusiasta dessa manifestação e autora de diversos outros documentários sobre a cultura açoriana.
Para as comunidades açorianas mais tradicionais, a Festa do Divino é um acontecimento religioso tão ou mais importante que o próprio Natal. O vídeo mostra os objetos utilizados pelos festeiros durante as celebrações e os cortejos, como as alfaias que cobrem a imagem do Espírito Santo, a coroa, o cetro, a salva, a bandeira, bordões, velas, estandartes, além dos instrumentos musicais, como o tambor e a rabeca, usados nascantorias do Divino. Tantoem Santa Catarinaquanto nos Açores, as festas são realizadas no mês de junho, em comemoração ao Petencostes (cinqüenta dias após a ressurreição).
A riqueza da indumentária, dos trajes de imperadores-mirins, e a ostentação da Bandeira do Divino Espírito Santo, o maior símbolo da manifestação, expressam bem a importância simbólicadessa cerimônia, que dura 50 dias, incluindo os rituais preparatórios e três dias de festa propriamente dita. Tudo inicia com as novenas preparatórias, o peditório da passagem decasa emcasa das comunidades e irmandadescarregando a imagem do Espírito Santo. O ritual prossegue com os cortejos,cantorias, missas, os leilões de prendas arrecadadas, bailes, folias e comilanças até a coroação do plebeu e a eleição do festeiro para organizar o evento do ano seguinte.
ORIGEM HISTÓRICA
Criada pelo abade Joaquim de Fiori, a Teoria do Espírito Santo, que deu origem a esse ritual, foi introduzido no século XII, na Itália. Como a celebração fracassou em sua terra natal, o religioso a trouxe para Portugal. O ritual herdado dos açorianos passou por muitas atualizações, como a cobrança dos pratos e quitutes produzidos pela comunidade em favor da Igreja. “Em Açores, toda a comida arrecadada continua sendo distribuída graciosamente como símbolo de celebração e partilha do alimento”, diz Cletison.
No arquipélago dos Açores, as esculturas comestíveis de partes do corpo (mãos, pés, braços, cabeça, coração) que são oferecidas pelos beneficiados de uma graça divina em gesto de retribuição são moldadas em alfenim, uma mistura doce feita de açúcar, trigo e limão. Já no litoral catarinense, os moldes ganham corpo em massa sovada de pão.
Tanto lá quanto cá permanecem elementos marcantes, como a coroação do plebeu, o ponto alto da festa, quando um religioso transfere para alguém da comunidade a coroa, pela qual recebe o poder real e divino de mediar o destino do seu povo. O gesto significa que a comunidade não precisará de um monge nem de um sacerdote para guiá-la, pois as hierarquias foram suspensas e todos estão em condições de igualdade em um momento de conflito bélico, por exemplo, o que lembra muito os rituais pagãos do Carnaval.
Raquel Wandelli
Jornalista na Secretaria de Cultura da UFSC (SeCult)
99110524 e 37219459 -
19º AÇOR – São Francisco do Sul – 2012
Publicado em 23/05/2012 às 11:54 -
O Mastro de São Sebastião – Mostra fotográfica
Publicado em 15/05/2012 às 11:36A mostra fotográfica faz parte das manifestações culturais que acontecem no mundo todo, em alusão ao dia de Portugal, 10 de junho.
A exposição “O Mastro de São Sebastião” mostra detalhes da tradição como era cantada por “Seu Beju”, um dos maiores cantadores e repentistas do litoral catarinense, que nos deixou recentemente
O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura no próximo dia 14, segunda-feira, a exposição fotográfica“O Mastro de São Sebastião”, de Joi Cletison, no Espaço Cultural do NEA. Gratuita, a visitação ocorre de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 17 horas, e vai até 29 de junho.
Trazido no século XVIII à cidade de Penha, litoral norte do Estado de Santa Catarina, o ritual do mastro de São Sebastião é uma herança portuguesa. O Grupo Folclórico Armação do Itapocorói mantém a tradição até os dias atuais, encenando-a sempre no mês de janeiro, conforme documentou o fotógrafo Cletison, que é também coordenador do NEA. Em seu registro, Cletison mostra todos os passos dessa prática cultural, desde a busca do tronco de árvores até a oração final.
O RITUAL
Um tronco de árvore é enfeitado pelas mulheres, com ramos, folhas verdes e flores. Os homens ocarregam aos ombros e levam em cortejo pela povoação, até a frente da igreja ou praça, onde cravam o mastro no chão. Fincado o mastro, içam a bandeira com a imagem de São Sebastião para que o povo reze, andando ao seu redor ou dançandoem roda. Batempalmas, aplaudem,cantam e fazem suas preces e promessas ao santo. Quando a reza comum termina, algumas mulheres ficam orando junto ao mastro, segurando as ramagens.
O povo percebe a festa como uma cerimônia tradicional cristã, em que elementos naturais, como as flores e o símbolo fálico tornam-se religiosos e sagrados pela presença de São Sebastião. No entanto, a celebração tem um aspecto claramente pagão e pré-histórico, como um ritual de fertilidade: as mulheres retiram flores e folhas do tronco, riem e contam piadas alusivas a sexo. Afirmam que uma flor retirada do mastro garante um bomcasamento.
SERVIÇO:
Quando: 14 de maio a 29 de junho de 2012, de segunda a sábado das 9h às 12h e das 14h às 17h
Local: Espaço Cultural do NEA/UFSC
Informações: (48) 3721.8605 ou nea@nea.ufsc.br
Fotografias para divulgação: http://ftp.identidade.ufsc.br/Exposicao_MastroSaoSebastiao_FotosJoiCletison.zip
Promoção:
UFSC/Secretaria de Cultura e Arte
Realização:
Núcleo de Estudos Açorianos
Apoio:
Direcção das Comunidades/ Governo dos AçoresAgecom
-
Curso de Dança Folclórica Açoriana
Publicado em 04/05/2012 às 11:50Objetivo: Capacitar professores da rede pública ou privada e coordenadores de grupos folclóricos e agendes culturais com técnicas, coreografias e passos da danças folclóricas açorianas. Com este curso pretendemos também qualificar os grupos existentes e formar novos grupos de danças do Folclore Açoriano no litoral do Estado de Santa Catarina.
O Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC tem recebido inúmeras solicitações do litoral do Estado para realizar um curso específico de Dança Folclóricas Açorianas e para atender esta grande clientela convidamos a coreógrafa do Grupo Mixtura de Bombinhas para ministrar este curso.
O Curso de Danças terá a duração de 40 horas e será realizado sempre aos sábados das 9 às 12 e das 13 às 18 horas. Terá direito ao certificado de conclusão do curso expedido pela Universidade Federal de Santa Catarina quem cumprir a carga horária de 90% do programa, será distribuído material de apoio para continuidade dos trabalhos em sua comunidade (CDs com músicas folclóricas, apostilas com letras, partituras das musicas, bibliografia de apoio e um DVD/Didático com 20 coreografias). Durante o curso serão repassadas danças folclóricas originárias das nove ilhas do arquipélago dos Açores.
O curso será ministrado pela coreógrafa e pesquisadora do folclore açoriano Vera Eli Pereira Pires e terá apoio do grupo de dança da Associação Folclórica Mixtura de Bombinhas. (anexo texto sobre o Grupo Mistura).
O Curso de Danças acontecerá no Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São José.
O curso terá vagas limitadas e as inscrições serão oficializadas por ordem de chegada, pretendemos trabalhar número máximo de 24 pessoas para o bom andamento das aulas.Faça download da ficha de inscrição aqui (PDF).
SERVIÇOS:
DATA: 26/05 a 23//06 (aulas somente aos sábados)
HORÁRIO: 9 as 12 e das 13 às 18 horas – Carga horária: 40 Horas
LOCAL: Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São José.
MINISTRANTE: Vera Eli Pires e Grupo Folclórico Mixtura
INFORMAÇÕES: (48) 37218605 ou www.nea.ufsc.br
INSCRIÇÕES: 07 de maio de 2012 – VAGAS LIMITADAS
FICHA DE INSCRIÇÃO: www.nea.ufsc.br ou pelo telefone 48 37218605
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 100,00 (taxa única pelo curso- depósito na conta Corrente 42062-X – Agencia 3272-7 – Banco do Brasil, em nome de Vera Eli Pereira Pires)Fax para confirmação da Inscrição: 48 3721.8605 ou 3721.8304