NEA Recebe Exposição: Cultura Popular – o nosso Folclore

23/08/2022 14:39

Em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural (17 de agosto) e ao Dia Nacional do Folclore (22 de agosto), o NEA (Núcleo de Estudos Açorianos, da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte) está promovendo e realizando uma exposição de figuras em cerâmica que representam parte da cultura do povo ilhéu, do nosso folclore, tradições e fazeres de uma herança dos casais açorianos que aqui aportaram.

As peças em exposição são criações de Osmarina e Paulo Villalva, artistas visuais autodidatas de Florianópolis que há mais de 24 anos criam e produzem figuras em cerâmica representando o folclore, a religiosidade e o cotidiano do povo Ilhéu. Osmarina possui longa relação com a arte, desde menina já produzia suas brincadeiras com barro, mas é no ano de 1998 que toma gosto pela a atividade de ceramista quando participa de um curso de Extensão oferecido no Museu de Antropologia da UFSC (atual MArquE). Naquele período, Paulo, que era servidor administrativo da UFSC e artista visual desde sua juventude, passou a colorir com sua arte as obras de Osmarina. Hoje, estas obras são executadas por quatro mãos e dois corações.

A exposição conta com treze figuras de cerâmica: quatro vendedores ambulantes, na época conhecidos como pombeiros que circulavam pela cidade e freguesias oferecendo o que vendiam (aves, roscas, utensílios etc.); uma figura representando o folguedo do boi-de-mamão; uma representando O louvor ao Divino Espírito Santo, cultuado com muita fé desde a chegada dos Açorianos; uma rendeira; uma benzedeira; duas representações do pão-por-Deus; uma figura que retrata a dança dos Arcos; um manezinho passarinheiro; e um casal de Açorianos com roupa tradicional da Ilha de São Miguel, do Arquipélago dos Açores.

O NEA convida a todos calouros e estudantes da UFSC, além de toda a comunidade a apreciar a exposição a partir do dia 25 de agosto, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, aberta de segunda a sexta-feira, no prédio do Núcleo de Estudos Açorianos, situado ao lado do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE).

Fotos panorâmicas da exposição:

Exposição de Cerâmica – Da terra e do barro um caminho entre a tradição e a arte

28/08/2013 17:25

Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove entre os dias  3 de setembro a  27 de outubro de 2013 a exposição “Da terra e do barro um caminho entre a tradição e a arte”. Nesta exposição, José Geraldo reúne vários trabalhos em cerâmica que retratam a cultura Açoriana nos costumes, no folclore, na religiosidade e na arte do oficio da cerâmica utilitária, a qual o consagrou como um dos mestres oleiros da cidade de São Jose.

Nascido em Lauro Müller/SC, José Geraldo Germano reside há 40 anos na cidade de São José. Autodidata, em meados dos anos 70 inicia-se na cerâmica figurativa, conhece o oleiro José de Souza – Mestre Zequinha – e começa a trabalhar na roda de olaria tradicional confeccionando peças utilitárias como panelas, moringas, alguidares e outros.

Hoje aos 61 anos de idade reúne seus trabalhos ligados aos costumes e tradições herdados dos Açorianos. Nesta mostra, apresenta a cerâmica figurativa com cenas da infância, do cotidiano e do folclore. Já na cerâmica utilitária nos traz vários utensílios usando diferentes processos.

A cerâmica utilitária chegou até nós trazidas pelos imigrantes açorianos no século XVIII. Esta arte de moldar o barro foi fundamental para que estes povos pudessem se estabelecer na costa catarinense e sobreviver. Com o barro produziam diversos utensílios indispensáveis como panelas para o cozimento dos alimentos, potes para armazenar água, os boiões, alguidares, pratos e muitos outros. A cidade de São José da Terra Firme tornou-se o maior polo de produção de cerâmica utilitária em Santa Catarina e exportava seus produtos para muitos lugares. Hoje a cidade é conhecida como a cidade da cerâmica tradicional e mantém uma Escola de Oleiros que é referencia à nível nacional.

Com entrada gratuita, a exposição será aberta à visitação no dia 3 de setembro, às 20h, no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos, campus da UFSC em Florianópolis.

“Não poderia imaginar que uma brincadeira fosse se transformar, anos mais tarde, em trabalho, divertimento e prazer. Recordo os momentos da infância, de soltar pipa, de beber a água do pote de barro e de atear fogo em gravetos e de misturar a terra com a água na tentativa de modelar bonequinhos e pequenas loucinhas. Para mim a vida e a arte se completam quando com a terra faço o barro que moldo numa roda de tradição”. Geraldo Germano

Serviço:


Abertura: 3 de setembro de 2013 às 20 horas.
Local: Espaço Cultural do NEA – Universidade Federal de Santa Catarina.
Período: 4 de setembro a 27 de outubro de 2013.
Visitação: Segunda à sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 17h.
Informações:  olariabeiramarsj@ig.com.br / (48) 3721-8605 ou (48) 3241-4992

Promoção: UFSC/SECULT e DRC/Governo dos Açores.
Realização: Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) e Olaria Beira Mar

Tags: exposição

Exposição “O Culto do Espírito Santo no Brasil Meridional”

08/08/2013 17:31

Exposição “O Culto do Espírito Santo no Brasil Meridional”
Fotografias de Joi Cletison

Sem dúvida uma das maiores expressões da Cultura Açoriana no Estado de Santa Catarina é o Culto ao Espírito Santo. Esta herança é demonstrada através das nossas Festas do Divino onde o sagrado e o profano convivem lado a lado e foi esta temática que Joi Cletison escolheu para esta exposição.

A exposição é composta por 20 fotos no tamanho 50X70 cm, ampliadas em papel fotográfico fosco em cores. As imagens foram capturadas em diversas festas do Divino que acontecem no litoral de Santa Catarina. Na exposição estaremos mostrando a devoção que a comunidade do litoral tem no Espírito Santo, bem como os cortejos, a coroação, os peditórios, as novenas, etc.

Esta exposição já foi mostrada em Porto Alegre durante o 2º Congresso Internacional das Festas do Divino Espírito Santo. Também foi exposta em 2006 no Palácio dos Capitães Generais na cidade de Angra do Heroísmo nos Açores/Portugal. Outra coleção está itinerando pelas outras ilhas do Arquipélago dos Açores e depois circulou o Canadá e os EUA onde temos uma colônia muito forte de açorianos.

Agora estamos mostrando à comunidade de Porto Belo, que também são descendes dos açorianos que aqui chegaram no século XVIII, cidade de Porto Belo até meados do século passado realizava a sua festa do Divino Espirito Santo, mas hoje infelizmente esta tradição esta um pouco esquecida. Mas na Paroquia de Bom Jesus ainda encontramos um Bandeira do Divino Espirito Santo, talvez com esta mostra a comunidade se motive a retomar a realização da festa do Espirito Santo.

Maiores Informações:
(47) 3369.8969 ou (48) 3721.8605
cultura@portobelo.sc.gov.br

Serviços:
Abertura: 08 de agosto de 2013 às 19 horas
Local: Fundação Cultural de Porto Belo – Rua Manoel Felipe da Silva, 257
Período: 08 a 31/08/2013

Realização:
Fundação Cultural de Porto Belo/Prefeitura Municipal de Porto Belo/Núcleo de Estudos Açorianos/ Universidade Federal de Santa Catarina

Exposição: CULTO AO ESPÍRITO SANTO NO BRASIL MERIDIONAL

“Dizia Agostinho da Silva que o povo açoriano é portador de uma mensagem
de paz e de fraternidade que levou, e continua levando, para o mundo
inteiro, numa missão de anúncio da nova era para a humanidade. Essa
missão e esse anúncio constituem uma parte fundamental das Festas do
Divino Espírito Santo, e no desempenho dessa viagem de mistério as
Festas chegaram à Ilha de Santa Catarina e em mais de dois séculos se
estenderam por todo o litoral do Sul do Brasil. Quando se olha o
semblante compenetrado dos participantes das cerimônias, no Pântano do
Sul ou em Garopaba, no Centro de Florianópolis ou em Porto Belo ou ainda
em qualquer outra freguesia e paróquia que celebra o Espírito Santo,
percebemos que os descendentes de açorianos reconhecem a
responsabilidade da sua missão divina, mas nesses mesmos rostos vemos a
humildade de quem se sabe portador e não se exalta diante dos outros. O
anúncio é de fraternidade, o que presupõe se sentir igual, nem maior nem
inferior aos outros. A alma da Festa é o que vai na alma dos fiéis, e se
reflete nas atitudes e no rosto, e é esse reflexo da alma que Joi
Cletison Alves fixou nas suas fotografias.Elas estão aqui não para serem
belas na cor e na forma – que o são, mas não só isso: elas estão aqui
para nos lembrar de um encargo divino, de uma missão que recebemos, e
àqueles que não fazem parte dela, despertar o respeito pelos fiéis do
Divino. Pois neles está a consciência de um mundo novo que é preciso
construir”.

Prof. Doutor João Lupi
Cônsul de Portugal em Florianópolis – SC – Brasil

Tags: brasilexposiçãomeridional

Exposição Festas do Divino em Santo Antônio de Lisboa

26/06/2013 17:31

Exposição Festas do Divino em Santo Antônio de Lisboa

Fotografias de Edson Luiz da Silva

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove de 2 de julho a 15 de agosto de 2013 a exposição “Festas do Divino em Santo Antônio de Lisboa”. A mostra é composta por fotografias relacionadas às festas do Divino Espírito Santo em Santo Antônio de Lisboa. As fotos são de autoria de Edson Luiz da Silva, o Velho Bruxo como gosta de ser chamado. Amante da fotografia, Edson, possui um acervo de fotografias antigas de Florianópolis que impressiona a qualquer um. Possui ainda um acervo de fotografias relacionadas com a cultura açoriana: festas, apresentações folclóricas ou mesmo eventos científicos sobre o tema. Especialmente, nesta mostra, ele trará imagens da festa do Divino Espirito Santo da freguesia de Santo Antônio de Lisboa clicadas em vários anos, são 35 imagens que estão ampliadas em papel fotográfico fosco no tamanho de 20×30 cm.

Com entrada gratuita, a exposição será aberta à visitação, no dia 2 de julho, às 18h, no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos, campus da UFSC em Florianópolis.

As festas do Divino Espírito Santo são, com certeza, um dos maiores legados que os açorianos deixaram na religiosidade e, principalmente, a crença no Espírito Santo é a maior expressão da religiosidade popular do Estado de Santa Catarina. As festas sempre misturam o sagrado e profano e até hoje mantem inalterados os rituais que chegaram aqui no século XVIII. Hoje, só na cidade de Florianópolis, são realizadas 15 festas do Divino.

“Nenhum trabalho de vulto se realiza sem técnica, dedicação e sensibilidade. Edson Silva, o “Velho Bruxo”, com um refinado espírito memorialista e atenção voltados para a nossa cultura, vem ao longo de anos formando um riquíssimo acervo fotográfico e documental. Através deste pequeno fragmento com que Edson nos brinda, podemos ter ideia do importante legado que vem sendo construído”. (Paulo Ricardo Caminha, junho de 2013).

Serviço:
Exposição: “Festas do Divino em Santo Antônio de Lisboa”.
Abertura: 2 de julho de 2013 às 18 horas.
Local: Espaço Cultural do NEA – Universidade Federal de Santa Catarina.
Período: 3 de julho a 15 de agosto de 2013.
Visitação: Segunda à sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 17h.
Informações:  ou (48) 3721-8605.
Promoção: UFSC/SECULT e DRC/Governo dos Açores.
Realização: Núcleo de Estudos Açorianos (NEA).

Tags: AntônioDivinoFestaLisboaSanto

Exposição AÇORES NEA 2013

20/03/2013 16:34

Exposição AÇORES

Fotografias: Joi Cletison

A exposição fotográfica ”Açores” é composta de 17 imagens ampliadas tamanho 80X100cm estas imagens foram feitas em várias ilhas do arquipélago dos Açores, mostram arquitetura, festas populares, costumes tradicionais, e também as belezas naturais do arquipélago. Na exposição poderemos ver imagens das ilhas do Pico, São Jorge, Terceira, Graciosa, Faial, São Miguel e Corvo.

A exposição foi montada para comemorar os 260 anos da chegada dos emigrantes açorianos para povoar o sul do Brasil, especificamente o Estado de Santa Catarina. Desta vez estaremos mostrando um pouco do Arquipélago dos Açores para os muitos descendentes de açorianos que residem no estado de Santa Catarina.

Esta mostra comemora o aniversario da cidade de Florianópolis, comemorado agora no mês de março, pois em varias imagens da exposição (fotografias dos Açores) remetem a cidade de Florianópolis.

São 17 fotografias coloridas no tamanho 80X100 cm, impressos em lona de autoria de Joi Cletison, que atualmente é diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e que atua como fotógrafo a mais de 30 anos, tem várias dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior.

A proposta da exposição é percorrer as diversas cidades do litoral do nosso estado que foram povoadas por emigrantes açorianos e ainda matem vários costumes e tradições que herdaram dos seus antepassados.

 

Maiores Informações: telefone 48 3721.8605 ou joi@nea.ufsc.br

SERVIÇOS:

Local: Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC
Período: 18 de março a 31 de maio de 2013

Hora:2ª a 6ª Feiras das 9 as 12 e das 14 as 17 horas

Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina/Secretaria de Cultura

Apoio Cultural: Governo Autônomo dos Açores

Realização: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC

 

Texto de apresentação da exposição:

“A proposta desta exposição é viajarmos pelo Arquipélago dos Açores através da visão panorâmica e fotográfica de Joi Cletison. Usando o seu afinado e seleto olhar ele nos apresenta aspectos dos Açores e dos Açorianos, desde a paisagem, o cotidiano, a arquitetura, as tradições, a brincadeira com o touro, a religiosidade, o culto ao Divino Espírito Santo, em momentos cristalizados nestas fotografias.

O Arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas de formação vulcânica (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Flores, Graciosa e Corvo) e está localizado no atlântico norte a uma distância aproximada de 1.600 km do continente europeu.

Conhecendo um pouco das Ilhas Atlânticas, certamente que nos reconheceremos açorianos no nosso Litoral Catarinense e na nossa Ilha de Santa Catarina”.

Francisco do Vale Pereira

Historiador/NEA/UFSC

 

 

CINCO OLHARES – Exposição traz mosaico da cultura açoriana em Santa Catarina

10/07/2012 12:29

A partir de 13 de julho, na UFSC, Plinio Verani, Elias Andrade, Soli, Hassis e Neri Andrade pintam a herança açoriana

Diferentes percepções sobre a herança cultural dos antepassados vindos do Arquipélago dos Açores no século XVIII se entrecruzam na exposição “Cinco Olhares sobre a Colonização Açoriana”. A mostra que abre no dia 13 de julho, no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura da UFSC. Plinio Verani, Elias Andrade, Soli, Hassis e Neri Andrade: são cinco olhares, cada qual interpretando com seu estilo as heranças culturais no litoral catarinense.

Em cada obra, o artista mostra o seu olhar sobre a Colonização Açoriana e sua herança cultural, enfocando a chegada dos imigrantes, o artesanato, a pesca, a arquitetura e a religiosidade. Até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, o público em geral pode ter acesso gratuito a esse mosaico plástico da arte e da história catarinense.

Com pinceladas rápidas em acrílico sobre tela, Elias Andrade mostra a pesca, as rendeiras e principalmente as festas do Divino Espírito Santo. Também trabalhando acrílico sobre tela, Soli já mostra uma visão feminina da cultura, enfocando a imagem da mulher no artesanato e no folclore. Acostumado que é a trabalhar com esculturas de grande porte e mostrar em conjunto as atividades relacionadas à herança açoriana que se passam no centro histórico de São José, Plinio Verani traz obras com telas de grandes proporções.

De Hassis a exposição exibe uma obra realizada em 1999 que representa a chegada dos açorianos em Nossa Senhora de Desterro (hoje cidade de Florianópolis). Neri Andrade, o artista naif, traz do imaginário para a pintura sua infância em Santo Antônio de Lisboa, evocada na figura dos engenhos, casarios e as festas do Espírito Santo. Informações e agendamento de visitas para escolas devem ser feitos com o coordenador do Nea, Joi Cletison, pelo telefone 48 3721.8605 ou  pelo e-mail joi@nea.ufsc.br.

Serviços:
Local: Espaço Cultural do NEA / Universidade Federal de Santa Catarina
Período de visitação: 13/7 a 31/8/2012
Horário: 2ª a 6ª feira das 9h às 12h e das 14h às 17h
Informações e agendamento para escolas: (48) 3721-8605 ou joi@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação:
Telefones dos Artistas: Plinio (48)9622-2866, Soli (48) 9971-5416 , Elias (48)3335-0035, Neri (48)3235-1990.

Assessoria de comunicação:
Raquel Wandelli
Jornalista da UFSC na SeCult
3721-9459 e 9911-0524
raquelwandelli@yahoo.com.br

Tags: Elias AndradeexposiçãoHassisNeri AndradepinturaPlínio VeraniSoli

O Mastro de São Sebastião – Mostra fotográfica

15/05/2012 11:36

A mostra fotográfica faz parte das manifestações culturais que acontecem no mundo todo, em alusão ao dia de Portugal, 10 de junho.

A exposição “O Mastro de São Sebastião” mostra detalhes da tradição como era cantada por “Seu  Beju”, um dos maiores cantadores e repentistas do litoral catarinense, que nos deixou recentemente

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura no próximo dia 14, segunda-feira, a exposição fotográfica“O Mastro de São Sebastião”, de Joi Cletison, no Espaço Cultural do NEA. Gratuita, a visitação ocorre de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 17 horas, e vai até 29 de junho.

Trazido no século XVIII à cidade de Penha, litoral norte do Estado de Santa Catarina, o ritual do mastro de São Sebastião é uma herança portuguesa. O Grupo Folclórico Armação do Itapocorói mantém a tradição até os dias atuais, encenando-a sempre no mês de janeiro, conforme documentou o fotógrafo Cletison, que é também coordenador do NEA. Em seu registro, Cletison mostra todos os passos dessa prática cultural, desde a busca do tronco de árvores até a oração final.

O RITUAL

Um tronco de árvore é enfeitado pelas mulheres, com ramos, folhas verdes e flores. Os homens ocarregam aos ombros e levam em cortejo pela povoação, até a frente da igreja ou praça, onde cravam o mastro no chão. Fincado o mastro, içam a bandeira com a imagem de São Sebastião para que o povo reze, andando ao seu redor ou dançandoem roda. Batempalmas, aplaudem,cantam e fazem suas preces e promessas ao santo. Quando a reza comum termina, algumas mulheres ficam orando junto ao mastro, segurando as ramagens.

O povo percebe a festa como uma cerimônia tradicional cristã, em que elementos naturais, como as flores e o símbolo fálico tornam-se religiosos e sagrados pela presença de São Sebastião. No entanto, a celebração tem um aspecto claramente pagão e pré-histórico, como um ritual de fertilidade: as mulheres retiram flores e folhas do tronco, riem e contam piadas alusivas a sexo. Afirmam que uma flor retirada do mastro garante um bomcasamento.

 

SERVIÇO:

Quando: 14 de maio a 29 de junho de 2012, de segunda a sábado das 9h às 12h e das 14h às 17h

Local: Espaço Cultural do NEA/UFSC

Informações: (48) 3721.8605 ou nea@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação: http://ftp.identidade.ufsc.br/Exposicao_MastroSaoSebastiao_FotosJoiCletison.zip

Promoção:

UFSC/Secretaria de Cultura e Arte

Realização:

Núcleo de Estudos Açorianos

Apoio:
Direcção das Comunidades/ Governo dos Açores

Agecom

 

Convite Exposição Mastro São Sebastião

Convite Exposição Mastro São Sebastião


 

Tags: exposiçãoJoi CletisonSão Sebastião

A poesia das janelas, de Florianópolis a Portugal

17/04/2012 11:43
Convite Expo Janelas

Convite Expo Janelas

Exposição abre no dia 20 de abril, no Hall da Reitoria da UFSC, mostrando arquitetura e mistério das janelas
TEXTOS:Raquel Wandelli

O resto da cultura tradicional e do olhar doméstico que sobrevive à modernidade ainda se debruça sobre as janelas das metrópoles, foi o que ensinou o poeta e jornalista João do Rio. Durante mais de 10 anos, o fotógrafo Joi Cletison espiou pelas janelas da Ilha de Santa Catarina, do Arquipélago do Açores e de Portugal continental as semelhanças na arquitetura, na vida e nos costumes culturais das gentes. O resultado dessa espiação poética e antropológica será apresentado ao público na exposição fotográfica “Janelas”, que a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte) abre no dia 20 de abril, no Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC.

Até o dia 10 de maio, essa “poesia das janelas” estará aberta à visitação de segunda a sexta feira, das 9 às 20 horas. Cada Imagem traz uma mensagem diferente: a leveza, a paixão, a imponência, a sobriedade, a ternura, a simplicidade, a angústia e muitos outros significados que o espectador poderá encontrar nas aberturas das Janelas. Diretor do Núcleo Açoriano/UFSC, Joi Cletison pretende oferecer, através das janelas, um paralelo arquitetônico e artístico entre esses povos de cultura açoriana.

As 20 fotografias no tamanho de 1,10m X 1,60m ampliadas em cores sob tecido, permitem que as imagens das janelas possam ser vistas do lado interno e externo, rococós, contornos, entalhes, grades, cortinas, sacadas e floreiras. Combinações de cores inusitadas, formatos característicos de diferentes épocas e de diferentes status sociais convidam ao devaneio e ao percurso histórico. “A visão dos dois ângulos dá a possibilidade de o espectador observar a janela e sentir-se dentro do espaço onde ela está inserida”, explica o fotógrafo e historiador.

SERVIÇO:
Exposição JANELAS
Fotógrafo: Joi Cletison
Período: 20 de abril a 10 de maio de 2012
Local: Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC

Promoção:
Secarte/UFSC
Apoio Cultural
Agecom
Governo do Estado

Informações:
48 3721-8302/ joi@nea.ufsc.br
Fotos: http://ftp.identidade.ufsc.br/Expo_Janelas_JoiCletison_2012.zip

Tags: Expo Janelas

Exposição ILHA TERCEIRA/ILHA DE SANTA CATARINA: Um paralelo iconográfico

02/03/2012 11:34

Pesquisa e Curadoria: Paulo Ricardo Caminha
Exposição comemorativa ao aniversário de Florianópolis

 A exposição traça um paralelo das ilhas (Terceira nos Açores/Portugal e a de Santa Catarina/Florianópolis) através de imagens do século passado, nos apresenta vários aspectos da cultura açoriana como: costumes, tradições, folclore, arquitetura, e no saber fazer, que evidenciam as semelhanças de cá com além mar.

Paulo Caminha, sempre ouviu histórias e estórias que seu avô contava, dos casos raros ocorridos na ilha de Santa Catarina.  Influenciado por estas historias de Florianópolis em 1988 ele começa a recolha de documentos e imagens da antiga cidade, onde hoje possui um importante acervo iconográfico tanto da Ilha de Santa Catarina como Ilha Terceira – Açores, sendo um dos principais acervos fotográficos particulares nesta temática da cidade de Florianópolis e o maior acervo de imagens do século passado fora do arquipélago dos Açores.

O Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos traz esta exposição no mês de março para comemorar o aniversário da cidade de Florianópolis, mostrando que mesmo depois de ter passado mais de 260 anos da chegada dos açorianos ainda mantemos uma herança cultural muito forte que nos liga diretamente ao Arquipélago dos Açores. Nesta exposição você poderá compara imagens da Ilha Terceira (Açores) com a Ilha de Santa Catarina (Florianópolis) como: festa do divino, arquitetura civil, rural ou militar, cais e portos, artesão, etc.

 

Abertura: 07 de março as 19:30 horas

Local: Espaço Cultural do NEA – UFSC

Período: 07de março a 27 de abril de 2012

Visitação: 2ª a 6ª Feira das 9 as 12 e das 14 as 17 horas

 

Promoção: Universidade Federal de santa Catarina

Secretaria de Cultura e arte

Realização: Núcleo de estudos Açorianos/UFSC

Apoio Cultural: Direcção Regional Comunidades/Presidência Governo Açores

Agecom-UFSC

Informações: Paulo Caminha (048)9919.3886

Joi (48)3721.8605 ou joi@nea.ufsc.br

 

FOTOGRAFIAS PARA DIVULGAÇÃO: http://ftp.identidade.ufsc.br/Exposicao_IlhaTerceira_IlhadeSC.zip

 

 

SINTESE DO CURRíCULO:

Paulo Ricardo Caminha nasceu no município de Florianópolis no dia 11 de maio de 1958.  É formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em engenharia civil pela mesma universidade. Trabalha na área de saneamento há 26 anos.

Um grande interesse pela terra dos povoadores açorianos, direcionou para os seus  estudos de um fenômeno chamado AÇORIANIDADE e em 2002 foi selecionado para o curso “Açores, em Busca das Raízes” oferecido pela DRC – Direcção Regional das Comunidades que aconteceu nas ilhas Terceira, Pico e Faial. No ano de 2003, na Presidência da CAISC – Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina, participou deste mesmo curso ministrado no município de Florianópolis onde foi coordenador.
Após sua primeira viagem aos Açores em 2002, teve início a participação no programa radiofônico “Manhãs de Sábado” da Rádio e Televisão Portuguesa – RTP Antena 1 Açores, sob o comando do radialista Mário Jorge Pacheco. A participação de uma forma assídua aconteceu em 2007, onde até o término do programa em fevereiro de 2011, esteve presente em todas as edições do programa.

Sempre com objetivo de chamar a atenção para a importância de nosso patrimônio histórico e para a preservação de nossa arquitetura e monumentos, promoveu inúmeras exposições fotográficas com o tema Florianópolis antigo. Uma das atuações principais foi no movimento que culminou com o tombamento da Ponte Hercílio Luz em nível municipal, estadual e federal, bem como o movimento em prol de sua restauração.

 

Participação em entidades culturais:

– Conselheiro do Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina,
– Presidente da Fundação Pró-Florianópolis, além de diversos outros cargos nesta mesma entidade,
– Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina (Presidente, vice-presidente, diretor de relações internacionais),
– Atualmente é Vice-presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis.

 

Palestras e exposições proferidas no Brasil e exterior (Sempre abordando o tema herança cultural de base açoriana):

– Festa do Emigrante na Ilha das Flores, Açores – Portugal em 2003,
– Universidade de York em Toronto – Canadá em 2007,
– Universidade de Toronto – Canadá em 2007,
– Casa dos Açores do Ontário- Canadá em 2007,
– Associação Musical Portuguesa de Montreal – Canadá em 2007,
– Universidade dos Açores – Congresso A Voz dos Avós Açores – Portugal em 2008,

– Congresso da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais, Florianópolis em 2009

– DarCena – Festival de Teatro da Ilha Terceira – Palestra intitulada A Invenção do Brasil – Contribuição Açoriana e Herança Cultural – Açores – Portugal – outubro de 2011.

– Exposição fotográfica Ilha Terceira/Ilha de Santa Catarina – Paralelo Iconográfico – Açores – Portugal em outubro de 2011.

 

Condecorações recebidas:

– Troféu Manezinho da Ilha em 1996
– Medalha do Mérito do Município de Florianópolis através da LEI Nº 8562/2011, de 15/03/2011

– Voto de Saudação ao Programa de Rádio da Antena 1 Açores “Manhãs de Sábado” e seus colaboradores, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores (Processo 27.07/IX de14 de Abril de 2011)

– Troféu Açorianidade 2011, recebendo o Troféu Ilha de São Jorge que homenageia uma personalidade no estado de Santa Catarina cujo objetivo de reconhecer e valorizar o trabalho de Instituições, Pessoas e Empresas, com trabalhos em prol da Cultura de Base Açoriana do estado de Santa Catarina.

 

Participações em filmes na qualidade de pesquisador ou colaborador:

– Ponte Hercílio Luz Patrimônio da Humanidade de Zeca Pires

– Cruz e Sousa o Poeta do Desterro de Sílvio Back

– Capitão Imaginário de Chico Faganello
– A Antropóloga de Zeca Pires

Exposição fotográfica mostra o Carnaval na Ilha Terceira

14/02/2012 16:36
Exposição fotográfica mostra o Carnaval na Ilha Terceira

Exposição fotográfica mostra o Carnaval na Ilha Terceira

Parte de uma maratona fotográfica organizada pela Presidência do Governo Regional dos Açores, a mostra abre no dia 17 de fevereiro, na Fundação Municipal de Turismo de Porto Belo.

Como os descendentes dos açorianos brincam o Carnaval e como é um “bailinho” para os foliões da Ilha Terceira? São peculiaridades da folia no arquipélago dos colonizadores açorianos que só quem viu pode contar. É o que faz Joi Cletison Alves, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, autor da exposição de fotografias “Festival de Teatro Popular: o carnaval na Ilha Terceira – Açores”, que abre no dia 17 de fevereiro e permanece até 16 de março na Fundação Municipal de Turismo de Porto Belo. O fotógrafo e historiador viveu intensamente essa experiência nos quatro dias de carnaval de 2006, fotografando as tardes, noites e madrugadas de folia em Angra do Heroísmo e Praia da Victoria, na Ilha Terceira.

Na mostra, Joi Cletison traz o resultado de uma maratona fotográfica chamada “Gestos e Gente no Carnaval Terceirense”, organizada pela Presidência do Governo Regional dos Açores, da qual participou. A proposta da maratona foi fotografar o carnaval da Ilha Terceira nos Açores, que é um evento popular atípico em relação às manifestações populares no resto do arquipélago e em Portugal. Foram convidados para participar do projeto fotógrafos do Brasil, Canadá e EUA, todos tendo em comum a forte emigração açoriana. Do Brasil, participaram profissionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, da qual Cletison foi o representante.

Durante os quatro dias de carnaval, os selecionados fotografaram os “bailinhos”, que ocorrem somente na Ilha Terceira. Os bailinhos são uma espécie de bloco de carnaval. Cada freguesia (bairro) organiza o seu próprio grupo que compõe uma música (letra e arranjos), monta uma coreografia, cria um figurino próprio e depois ensaia a apresentação do todo. Nas noites de folia, os grupos se apresentam em sua localidade e depois percorrem as diversas comunidades da Ilha.

Um acervo de mais de 900 imagens documenta essa vivência na mostra promovida pela Fundação Municipal de Turismo de Porto Belo em parceria com a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Governo Regional dos Açores e realização do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC. Joi impressionou-se com a autonomia dos foliões na organização. “Sai um Grupo e entra outro e o público permanece fiel, mantendo os teatros lotados”. Além da criação artística, os grupos cuidam do transporte e recursos financeiros para a montagem. A comunidade oferece apenas o espaço e um lanche depois da apresentação. Cada grupo chega a fazer oito apresentações durante a noite em locais diferentes. “Acontecimentos do dia a dia na área da política, economia ou sociedade servem como tema”, explica o fotógrafo.

    SERVIÇO

    “Festival de Teatro Popular : O carnaval na Ilha Terceira – Açores”

    Local: Fundação Municipal de Turismo de Porto Belo (FUMTUR)

    Período: 17/02 a 16/03/2012

    Horário de visitação: 8 às 20 horas de segunda feira a sábado

    MAIS INFORMAÇÕES: (48)3731-8605, (48)9982-8938 ou via e-mail  <a href="mailto:” target=”_blank”>Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.  ou Fundação de Turismo Porto Belo (47) 3369.5638 com Alexandre ou <a href="mailto:” target=”_blank”>Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.

    Fotografias: http://ftp.identidade.ufsc.br/CarnavalAcores_JoiCletison.zip

     Promoção da exposição:

     Fundação de Turismo de Porto Belo

     Prefeitura de Porto Belo

     Universidade Federal de Santa Catarina – SECARTE

     Governo Regional dos Açores – DRC

     Realização: Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC

     Fotografias: http://ftp.identidade.ufsc.br/CarnavalAcores_JoiCletison.zip

Divulgação: Raquel Wandelli

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Jornalista – SeCArte – UFSC

Fones: 37218729, 37218910 e 99110524

    Apresentação:

    A apresentação da exposição é do escritor Álamo de Oliveira, que já compôs diversas marchas para o carnaval terceirense. O escritor também foi responsável por várias montagens teatrais e diversos bailinhos de carnaval. Abaixo o texto de apresentação da exposição.

    “Uma das celebrações festivas do Carnaval mais originais ocorre, com certeza, na ilha Terceira dos Açores. Durante dois ou três meses, alguns milhares de pessoas (atores, poetas populares, autores, compositores e músicos, vocalistas, ensaiadores, figurinistas, costureiras) preparam, com talento e afeto, aquele que é o maior Festival de Teatro Popular, se não do mundo, pelo menos da Europa.

    Durante os dias de carnaval, meias centenas de grupos percorrem as oito dezenas de palcos que envolvem a ilha, representando estórias que tocam o imaginário histórico e social ilhéu, nas mais diversas variantes temáticas, tratando-as, literária e teatralmente, de acordo com a sensibilidade de cada tema. Assim, a hagiografia, os feitos históricos e os dramas passionais entram na categoria das «danças» de dia, da noite e de espada, enquanto que os casos que se expõem ao ridículo público são satirizados através do uso de linguagem cômica e bem humorada, a que dão o nome de «bailinhos». «Danças» e «Bailinhos» utilizam o mesmo figurino estrutural (marcha, saudação, apresentação em quadros e desenvolvimento do enredo, despedida e repetição da marcha) e são escritas em poesia rimada bem à maneira do teatro vicentino.

    A presente exposição dirá muito da vivência do artista da imagem, que é Joi Cletison, no Carnaval da Terceira, em 2006. Ele testemunha todo o talento, criatividade e – por que não? – a genialidade de milhares de artistas, anônimos no dia-a-dia, mas admiráveis nos quatro dias em que desenvolvem este Festival, que é realizado numa ilha com 55 mil habitantes e visto por mais de 40 mil espectadores”.

    Álamo Oliveira – Escritor

    Raminho – Açores, 5 de Janeiro de 2007

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